Ontem, um conhecido influenciador nas redes sociais defendeu a ideia de que deveríamos ter um partido nazista legalizado no Brasil. O tosco argumento é que a liberdade de expressão deveria proteger todo tipo de ideia.

Isso é uma idiotice. Não há como debater com gangues assassinas que buscam exterminar etnias inteiras. O nazismo não tem direito de existir, não deve ser debatido e a mera sugestão de sua legalização precisa ser banida do debate público.

Os povos indígenas, as pessoas negras, judias, LGBT’s, PcD’s, comunistas e todos os grupos atacados pelo fascismo merecem liberdade de expressão – aquela, que os nazistas querem tomar. O Estado deve usar a força para garantir os direitos dessas pessoas, não dos nazistas.

Dois deputados federais estavam lá, mas não houve voz de prisão ou contestação veemente. Um deles, canalha de marca maior, defendeu a descriminalização do nazismo na Alemanha, ignorando a História e a desnazificação, processo fundamental (e muito mais completo do lado Oriental).

A tolerância liberal ao nazismo é o que permite o crescimento dessa praga. Antifascismo não é grife ou palavra de ordem vazia. Tem de ser levado a sério, como fazem socialistas, comunistas e anarquistas. Fascismo e nazismo não se toleram e não se debatem, se combatem.


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