A invasão do Palácio do Planalto, do Congresso e do Supremo Tribunal Federal é uma tentativa de golpe de estado movida pelo fascismo bolsonarista. Seu objetivo era ocupar os prédios dos Três Poderes, impedir o funcionamento do Estado, desconhecer o resultado das eleições de 2022 e gestar uma situação de caos que levasse ao movimento de setores golpistas das Forças Armadas e das Polícias Militares a tomarem o poder pela força.
Foi uma movimentação anunciada, com uma prévia na noite do 12 de dezembro com atentados terroristas pelas ruas de Brasília. Não se trata de uma ação transloucada de alguns setores radicalizados. A tentativa de golpe não teria sido possível sem estrutura, organização e serviço de inteligência.
Abertamente, setores das Forças Armadas e da Polícia Militar do Distrito Federal permitiram a gestação do terrorismo no acampamento em frente ao QG do Exército (e seu alastramento por instalações militares de todo o Brasil), assim como sua livre ação pela capital do país.
O condutor da tentativa de golpe é Jair Bolsonaro, que nunca escondeu seus desejos ditatoriais. Junto a ele, há militares e civis que ajudaram a orquestrar o terrorismo para conquistar pela força o que não conseguiram nas urnas. Não vão parar, a não ser que sejam impedidos.
Não há momento para vacilação! Todas as forças democráticas precisam se mobilizar e encher as ruas do país nos próximos dias para mostrar seu total repúdio à tentativa de golpe e de compromisso com a democracia.
As instituições da República precisam utilizar seus poderes de Estado e punir de maneira firme todos os envolvidos no golpismo. Mais do que isso: o bolsonarismo precisa ser sufocado e isolado do cenário político brasileiro, criminalizando seus atores envolvidos nos atos golpistas e caçando seus direitos políticos. É preciso ficar claro: bolsonarismo é fascismo.
É hora de decisão no Brasil. O golpe não triunfará!
Todos às ruas em defesa da democracia, em defesa do Brasil!
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